por Redação | qua, 27/03/2024 - 12:27
Pré-candidato à prefeitura de Nioaque, Juliano Rodrigo Marchetti está sob escrutínio por suposta ameaça contra a reitora de uma universidade no Tocantins, em pleno mês da mulher.
Marchetti, que se formou na Bolívia, entrou com múltiplas ações judiciais em diversos estados brasileiros buscando obter seu registro profissional sem a necessidade de aprovação no exame do REVALIDA.
Após enfrentar obstáculos em vários estados, incluindo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal e até no Maranhão, obteve sucesso jurídico no Tocantins, por meio da Universidade UNIRG.
Uma ação movida por Marchetti e outros médicos formados no exterior resultou em pressões sobre a reitora da instituição para que “agilizasse” os trâmites para obtenção do registro profissional.
Em comunicações de grupo pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, Marchetti e outros médicos teriam feito ameaças à reitora para pressioná-la a acelerar o processo na universidade. A reitora, Sara Falcão de Souza, descreveu as ameaças em um boletim de ocorrência:
“A Universidade vem, por meio desta, manifestar sua preocupação quanto às ameaças proferidas por possíveis manifestantes em grupos de mensagens e redes sociais. Considerando as recentes declarações feitas por revalidandos em grupos de mensagens e redes sociais, onde afirmam que: ‘agora temos que colocar fogo em Gurupi e, por mim, até na Reitoria’, a Universidade manifesta preocupação com a manutenção da ordem e a preservação do patrimônio institucional, diante das ameaças de possíveis crimes de dano qualificado e/ou crime contra a incolumidade pública. Considerando também as mensagens ofensivas à honra da Magnífica Reitora: ‘essa vagabunda precisa sentir pressão de fora; mais a pilanta vai dizer que não tinha opção de tirar o TJ; Um demônio; essa mulher é o cão’ e as ameaças relativas à vida e integridade física da mesma: ‘Essa mulher tem que levar uma surra; mais de uma surra bem dada eu sei que ela tem;’ conforme prints anexos. Dessa forma, solicitamos o registro da presente denúncia e, na oportunidade, requeremos a instauração de procedimento investigativo para apuração das possíveis condutas criminosas.”
O processo está em tramitação na Comarca de Gurupi, no Estado do Tocantins.
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